sábado, 15 de junho de 2013

Castanha do Pará contra o mal de Alzheimer




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Castanha do Pará contra o mal de Alzheimer

A castanha do Pará cabe na palma da mão, porem tem o poder de proteger as unidades microscópicas do seu organismo. Em segundos, ao mastigar uma única castanha do Pará você estará carregando os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio. A pequena oleaginosa repõe as quantidades do nutriente necessário para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas moléculas que danificam as células, os radicais livres.
Um estudo da universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas do Pará elava em 65% o teor de selênio no sangue. Porem as castanhas originarias no Norte, Nordeste do Brasil são bem mais ricas em selênio que bastaria apenas uma para ter o mesmo teor de selênio no sangue. A recomendação é de que um adulto consuma no mínimo 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso  do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo.
E com uma unidade nossa castanha já é possível encontrar bem mais que isso de 200 a 400 microgramas de selênio. Alias, o limite de consumo do mineral é de 400 microgramas, portento, não vá como muita fomo as castanhas. No caso de crianças meia castanha é o suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidente da Associação Brasileira de Alimentação e Nutrição. E no que vem toda essa fama do selênio? Este mineral é essencial para acionar enzimas que combatem
os radicais livres, o selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo, formando assim as tais enzimas antioxidantes.Na ausência delas tais enzimas ficam sem serem ativadas e então deixam de combater os radicais livres e ainda desguarnecem  as defesas do organismo. O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com os radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com  a idade. Por este caso a castanha esta sendo estudada no combate ao mal de Alzheimer.


A tireóide também funciona melhor na presença do selênio. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito os hormônios. O mineral também esta intimamente ligada à capacidade  de o organismo se livrar de substancias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam em nossas células.
Apesar do seu nome em inglês, Brazil nut, o maior exportador de castanhas-do-pará não é o Brasil e sim a Bolívia, onde são chamadas de almendras. Isto se deve à drástica diminuição da espécie no Brasil, devida ao desmatamento. O nome em português se refere ao Pará, cuja extensão no período colonial incluía toda a Amazônia brasileira. Os acreanos - por serem os maiores produtores nacionais de castanha – referem-se a elas como castanhas-do-acre. Alguns nomes indígenas são juvia na região do Orinoco e sapucaia em outras regiões do Brasil.
Embora seja classificada pelos cozinheiros como uma castanha, os botanistas consideram a castanha-do-pará como uma semente, e não uma castanha, já que nas castanhas e nozes e casca se divide em duas metades, com a carne separando-se da casca.
E você já comeu sua dose de castanha do Pará hoje?
Até a próxima



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