terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Nutrientes e suplementos que promovem a saúde cerebral


Aumentar a capacidade de memorização e concentração, reduzir o estresse, induzir a produção de neurônios, estimular as sensações de bem-estar e prazer e afastar problemas como a ansiedade, depressão e até mesmo compulsão.

Tudo isso é possível com a ajuda de uma
alimentação equilibrada e os suplementos certos

Mônica Antunes G. Forte
Nutricionista especializada em
Nutrição Clínica e Esportiva

Nosso organismo é composto de diversos órgãos vitais e o cérebro é um deles, um sistema ultra-organizado e supercomplexo que possui intensa atividade durante toda a nossa vida. O funcionamento cerebral depende de uma nutrição adequada com vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos essenciais, capazes de evitar os distúrbios da mente, prevenir doenças e até melhorar alguns aspectos comportamentais, como depressão e ansiedade, por exemplo. A ciência comprova: a comida certa tem ainda o poder de aumentar a capacidade de raciocínio, aprendizado e memória.

Nos dias atuais, nosso cérebro é constantemente estimulado e exigido, com uma grande carga de informações,
conhecimentos, emoções, estresses etc, então ele deve estar no mínimo bem nutrido para dar conta de tantas tarefas. Com o estresse de qualquer natureza, nosso organismo produz os radicais livres e isso não é diferente no cérebro. Para que essas moléculas sejam neutralizadas e não afetem nenhuma estrutura cerebral levando ao envelhecimento do órgão, a dieta deve ser bastante rica em antioxidantes, ou seja, vitaminas, minerais e fotoquímicos presentes nos alimentos. Tenha sempre os seguintes alimentos em sua dieta: oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas) e azeite de oliva, verduras verdes escuras, legumes e frutas de colorações amarela, laranja e vermelhoarroxeada, frutas cítricas, cereais
integrais e cacau.

A glicose é a principal fonte de energia para o Sistema Nervoso Central, então devemos manter a nossa
alimentação a cada 3h para que essa fonte não seja reduzida. A hipoglicemia, situação que ocorre quando a pessoa fica longos períodos sem se alimentar, é hoje relacionada com a perda da memória, pois sem a contínua fonte de energia os neurônios (células cerebrais) morrem.
Para a glicose entrar no cérebro, ela precisa da ajuda de outros nutrientes, como cromo, magnésio, vanádio, niacina e outros.

Os estudos atuais descobriram que os neurônios se reproduzem ao longo da vida, processo conhecido como neurogênese, e para isso dependem de vários nutrientes tais como a colina, presente na gema do ovo. Esta substância produz acetilcolina, neurotransmissor fundamental para a memória e o aprendizado, além de prevenir contra a depressão.

A
glutamina é outra substância importante para a mente, uma vez que compõe o DNA – material genético - dessas novas células. Linhaça, peixes, como salmão e atum também estão na lista dos alimentos do cérebro por serem fontes do Ômega 3, gordura essencial que favorece o nascimento dos novos neurônios, protegem os que já existem reduzindo o risco de Alzheimer e Parkinson e são responsáveis pela memória e pela comunicação entre eles.
Os neurotransmissores (mensageiros químicos cerebrais) dependem das proteínas para serem produzidos. Por exemplo, para sintetizar a Serotonina, neurotransmissor responsável por promover asensação de
bem-estar e prazer, dependemos do aminoácido Triptofano, presente no feijão, grão de bico, cacau, banana, afastando assim a tristeza e a depressão.

Algumas substâncias são capazes de estimular nosso cérebro, ajudando- o a reduzir o estresse e a melhorar a capacidade de concentração e de memorização. O Ginseng ajuda a manter o estado de alerta, assim como a cafeína. Ambos são estimuladores
com efeitos positivos como o aumento da disposição física e a diminuição do sono, porém seu consumo deve ser moderado para não causar uma estimulação em excesso e prejudicar a memória.

O cuidado com a
alimentação é fundamental para quem quer ter mais saúde cerebral, seja momentânea como inteligência e memória, ou a longo prazo com a prevenção de doenças degenerativas. Por outro lado, uma alimentação com baixa qualidade nutricional (poucos nutrientes) e com excesso de aditivos químicos – corantes, conservantes, adoçantes (aspartame, principalmente), pesticidas e metais tóxicos como mercúrio, chumbo, alumínio, cádmio, facilita a morte dos neurônios e dificulta a comunicação entre eles, além de gerar sintomas como irritabilidade, alteração de humor, hiperatividade (física e mental), distúrbios de concentração e aprendizagem, ansiedade, depressão,alterações na qualidade do sono e até mesmo compulsão.
Fonte: REVISTA SUPLEMENTAÇÃO - ANO 03 - EDIÇÃO 09

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Quer ter sucesso nos estudos? Saiba como alimentar a sua Inteligência

sábado, 7 de dezembro de 2013

Estudo: Cacau melhora desempenho do cérebro humano

Estudo: Cacau melhora desempenho do cérebro humano
As propriedades do cacau cru podem melhorar significativamente as funções cognitivas do cérebro humano. Os responsáveis pela investigação, realizada em Itália, referem que a ingestão deste alimento natural pode também ajudar a prevenir doenças graves associadas à falta de memória.

O cacau é rico em flavonoide, substância responsável pela proteção do organismo contra doenças degenerativas, o envelhecimento precoce e efeitos radicais no metabolismo humano, salientam os investigadores da University of L'Aquila (Itália) que realizaram o estudo em colaboração com cientistas da companhia de chocolates Mars.

A investigação foi desenvolvida com a ajuda de 90 indivíduos portadores da síndrome de Dano Cognitivo Brando (MCI, sigla em inglês), transtorno cerebral que limita a capacidade cognitiva e que pode levar à doença de Alzheimer. Divididos em grupos, os voluntários ingeriram bebidas de cacau durante oito semanas, com diferentes níveis de flavonoide em cada conjunto.

Os resultados da investigação confirmaram os benefícios das propriedades deste alimento para a recuperação das capacidades cognitivas cerebrais dos indivíduos. O estudo revelou que aqueles que ingeriram valores mais reduzidos de flavonoide apresentaram resultados menos positivos.