LECITINA DE SOJA E MEMÓRIA |
“Pesquisador brasileiro acredita que os resultados podem levar a medicamentos que atuem nas funções cognitivas de pacientes
Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, descobriram uma proteína fundamental na capacidade de reconhecer objetos e pessoas. Quando os níveis dessa proteína se reduzem, o indivíduo começa a perder a memória e a mostrar sintomas semelhantes aos da doença de Alzheimer. A proteína recicla a acetilcolina, responsável por transportar as mensagens entre os neurônios. Em relatório publicado na revista Neuron (www.neuron.org), os cientistas assinalaram que os animais com defeitos nessa proteína mostraram sintomas parecidos de Alzheimer, entre eles a incapacidade de reconhecer rostos familiares. Segundo Marco Prado, professor de farmacologia da Universidade Federal de Minas Gerais, que participou da pesquisa, o resultado pode ajudar na busca de remédios que melhorem a função da acetilcolina no cérebro. Acredita-se que a diminuição da acetilcolina reduz a função cognitiva nos idosos e está relacionada aos sintomas cognitivos e do Alzheimer.” Fonte: Caderno Vida ZH do dia 09/09/2006 LECITINA DE SOJA E MEMÓRIA BENEFÍCIOS DA LECITINA DE SOJA Colina: “A Mais Nova Vitamina” Embora os cientistas de nutrição conheçam a Colina há anos, somente hoje os pesquisadores estão entendendo o quanto essa vitamina é essencial. A colina tem sido chamada “a mais nova vitamina”. A Academia Nacional de Ciências (NAS), dos EUA, a reconheceu como um nutriente essencial em 1998. É o único componente dietético na categoria de vitamina a ser reconhecido como tal. A colina pode afetar positivamente o desenvolvimento cerebral – incluindo a memória por toda a vida – saúde cardiovascular, função hepática e desenvolvimento reprodutivo. Poder Mental A lecitina pode ajudar você a parar de perder as chaves do carro? Pesquisas científicas têm demonstrado que a lecitina e colina podem melhorar a memória, especialmente a perda moderada de memória associada com o envelhecimento. A lecitina e outros compostos contendo colina podem incrementar a memória em adultos normais, especialmente os indivíduos com função relativamente fraca de memória. A lecitina pode ajudar a reduzir os “momentos de perda temporária de memória” mediante alimentos fortificados com colina. Ajuda o Coração Como a doença cardíaca é a principal causa de mortes de homens e mulheres, a lecitina é outra maneira da natureza nos ajudar a manter nosso coração saudável. A lecitina tem vários papéis na saúde cardíaca, incluindo a redução dos níveis de colesterol total e LDL. A colina fornecida pela lecitina pode ajudar a reduzir altos níveis de homocisteína no sangue – que podem estar associados a danos nas artérias. Saúde do Fígado Os cientistas sabem há algum tempo que a lecitina e colina são essenciais para a função e saúde hepática. Até mesmo algumas semanas com uma dieta deficiente em colina resulta em um fígado gordo, que pode levar a cirrose e/ou câncer do fígado. Além de fornecer colina, a lecitina também parece proteger diretamente o fígado contra a cirrose decorrente do consumo excessivo de álcool. Desenvolvimento fetal e infantil A colina é considerada importante no desenvolvimento cerebral e mental do feto e da criança. No desenvolvimento fetal, a colina é transportada favoravelmente através da placenta, da corrente sangüínea da mãe para o feto, em uma proporção de 1:14. Da mesma forma, a concentração de colina no leite materno é 100 vezes maior que o nível na corrente sangüínea da mãe. Por essas razões, é recomendado um nível de ingestão mais alto para mulheres grávidas ou em lactação. Por que é importante a fortificação por Colina? A natureza incluiu altos níveis de colina em pouquíssimos alimentos. Muitos desses alimentos também têm alto teor de colesterol e gordura saturada – elementos dietéticos que os especialistas em saúde recomendam evitar. Embora o organismo possa sintetizar alguma colina, as pesquisas mostram que as pessoas não podem produzir toda a colina de que necessitam. Portanto, é essencial que você obtenha colina na sua dieta. Os especialistas em saúde acreditam que as dietas de muitas pessoas atualmente podem não estar fornecendo uma quantidade suficiente de colina. Uma razão para isso pode ser que os indivíduos estejam consumindo menos da maioria dos alimentos naturalmente ricos em colina à medida que reduzem a gordura e colesterol na dieta. Alimentos fortificados, como barras de cereais e bebidas, pães, e iogurtes com lecitinas ricas em colina, ajudarão a aumentar a ingestão total de colina dos indivíduos, ao mesmo tempo em que propiciem aos consumidores os benefícios de uma dieta mais saudável. Processamento da Lecitina A lecitina é uma combinação de fosfolipídeos que ocorrem naturalmente nos grãos de soja. Gomas de lecitina são obtidas do óleo de soja após a extração do óleo dos flocos de soja. A lecitina é removida do óleo de soja por um processo de precipitação de vapor. Nesse estágio, as gomas contêm cerca de 25% de umidade, 50% de fosfolipídeos e 25% de óleo de soja. As gomas são secas em vácuo até cerca de 65% do teor de fosfolipídeos. A partir daí, uma grande variedade de lecitinas refinadas é produzida por filtração, mistura, composição, modificação enzimática ou química ou remoção de óleo. |
Trabalhar de madrugada pode perturbar o corpo humano e causar danos à saúde a longo prazo, ao alterar o metabolismo e prejudicar o bom funcionamento molecular, afirma um estudo britânico realizado por especialistas do Sleep Research Centre, da Universidade de Surrey, avança o SAPO Saúde, citando a BBC.
Segundo os autores do estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, a descoberta é "uma surpresa”.
Os cientistas explicaram que o corpo humano tem um ritmo natural próprio e que o relógio biológico é programado para ficar activo durante o dia e dormir à noite. As mudanças provocadas pelos turnos nocturnos podem causar alterações hormonais, do humor, da actividade cerebral, da temperatura corporal e do desempenho dos atletas.
Os cientistas acompanharam 22 pessoas que trabalhavam durante o dia e que foram transferidas para turnos nocturnos.
Sabe-se que 6% dos genes são programados para ficar mais ou menos activos, actuando em sintonia em momentos específicos do dia. Ao trabalharem à noite, essa sintonia genética deixa de existir.
"E isso explica porque nos sentimos tão mal quando estamos com jet lag ou se temos de trabalhar em turnos alternados", sugere Simon Archer, um dos autores.
Derk-Jan Dijk, co-autor do estudo, acrescenta que todos os tecidos do corpo têm o próprio ritmo durante o dia, mas que ao ficarem "acordados" à noite, perdem a sincronia, podendo causar danos a longo prazo, como aceleração do batimento cardíaco e alterações no funcionamento dos rins e cérebro.
Estudos anteriores já tinham mostrado que dormir em horas erradas do dia aumenta o risco de diabetes tipo 2, AVC e obesidade.