segunda-feira, 14 de julho de 2014

 Os benefícios de dormir a sesta

Uma recente investigação desenvolvida nos Estados Unidos da América conclui que, nas crianças em idade pré-escolar, dormir a sesta durante a tarde pode melhorar a sua capacidade de aprendizagem e de memória.
Num estudo comparativo, as investigadoras compreenderam que as crianças que dormiram uma sesta apresentaram melhor desempenho e sucesso em actividades de sequência visual e espacial, do que aquelas que não dormiram a sesta.
baby-feetComo se realizou esta investigação?
As autoras do estudo ensinaram a 40 crianças em idade pré-escolar um jogo de memória, no qual cada criança observava uma grelha de imagens, tendo como objectivo lembrar-se em que posição estava cada imagem observada. Para compreenderem se existiriam diferenças significativas ou não, após o efeito da sesta, as investigadoras levaram a cabo dois testes: um primeiro, no qual todas as crianças realizaram este jogo após a sua sesta; um segundo teste, no qual todos os participantes realizaram a actividade mas sem terem dormido a sesta. Nos dias seguintes aos testes, a experiência foi repetida de modo a perceber o efeito da sesta no desempenho e sucesso da tarefa.
As conclusões foram claras: a maioria das crianças que esqueciam a posição das imagens no jogo não havia dormido durante a tarde; ao invés, as que dormiram a sua sesta alcançaram maior sucesso na actividade, lembrando-se mais das posições das imagens, quer nos dias seguintes como no momento logo após a sesta.
Assim, com os resultados deste estudo, parece não restar dúvida: dormir a sesta poderá ajudar os nossos mais pequeninos a desenvolver uma melhor capacidade de aprendizagem e a aumentar a sua capacidade de memória. Tal como indicaram as investigadoras, as crianças devem ter a oportunidade de dormir a sesta, bem como devem ser incentivadas a fazê-lo, num ambiente tranquilo e adequado que lhes encoraje a dormir descansadamente.
Andreia Cavaca



Fonte: Boas Notícias

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Cérebro envelhece mais
rápido em idosos que
dormem pouco, confirma
 pesquisa
Quanto menos os idosos dormem, mais rápido o cérebro envelhece. Aqueles que têm menos horas de sono apresentam rápido aumento do ventrículo cerebral, um marcador para o declínio cognitivo e para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer. Os dados são de uma pesquisa da Escola de Medicina de Singapura Duke-NUS e foram publicados pelo jornal Daily Mail.

Os cientistas analisaram 66 adultos chineses mais velhos, que foram submetidos a exames cerebrais por meio de ressonância magnética e avaliações neuropsicológicas a cada dois anos. Todos responderam questões sobre duração do sono. Os voluntários que dormiam menos horas mostraram evidências de rápido aumento do ventrículo e declínio no desempenho cognitivo.

“Nossas descobertas relacionam sono curto como um marcador de envelhecimento do cérebro. Trabalhos feitos em outros lugares sugerem que sete horas por dia para adultos parece ser o ponto ideal para um ótimo desempenho em testes cognitivos baseados em computador”, disse o cientista June Lo.

Vale lembrar que uma pesquisa recente mostrou que dormir demais na meia-idade pode ser tão ruim quanto dormir pouco. Um estudo com quase 9 mil pessoas contatou que as pessoas com idade entre 50 e 64 anos que dormiam menos de seis horas por noite ou mais de oito se saíram pior em testes de memória e habilidade de tomada de decisão. Mas o poder do cérebro só foi reduzido para idosos de 65 a 89 que dormiram muito.
TERRA