quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

NO DIA DO PROFESSOR, UMA POSTAGEM SOBRE MEMÓRIA!



Eu poderia abordar vários assuntos no dia de hoje ou talvez não escrever nada, apenas usar o dia para descansar. Mas meu pensamento é contrário a isso, quanto mais folga tenho, mais trabalho. Acho que é essa a vida do educador. E como professor, preciso de muita memória.

Tanto a memória quanto a cognição estão ligadas ao hipocampo, uma região do cérebro que pode sofrer atrofia por diminuição da neurogênese (formação de neurônios), redução de fatores neurotróficos, estresse oxidativo e disfunção e morte das mitocondrias.

Para cada uma destas funções há inúmeros nutrientes, poderia eu ficar horas escrevendo, mas quero chamar atenção para uns trabalhos recentes e substâncias pouco difundidas.

Uma delas é o ácido siálico, substância presente apenas no leite materno ou leite de mamíferos (colostro) ou na forma de suplementação. O ácido siálico leva à formação dos ácidos N-acetylneuraminico e N-glicolilneuraminico, estimulantes de genes reponsáveis pelo aprendizado e memória.
Outro nutriente é o ácido lipóico, importante na restauração de enzimas mitocondriais bem como no processo de geração de energia (piruvato - acetilcoa) nas células cerebrais. Muito trabalhos tem mostrado também que o ácido lipóico é quem regenera a glutationa e as vitaminas C e E, aumentando o potencial antioxidante do cérebro, mantendo íntegras as células neuronais do hipocampo. Vale dizer que o cérebro produz altissimo nível de estresse oxidativo pois consome cerca de 20% de todo oxigênio captado pelo ser humano. Ácido lipóico também reduz a presença de arsênico no cérebro, metal tóxico e deletério da memória. Não há bons artigos no mundo sobre fontes alimentares de ácido lipoico, sabe-se parcialmente que a cenoura, brócolis, tomate e espinafre são excelentes fontes, estando presente em vegetais de uma forma geral. Também trabalho muito com suplementação.
Outro nutriente que gostaria de abordar é a rutina. Rutina é um flavonoide muito comum em casca de frutas e há uns trabalhos deste ano mostrando que ela é capaz de aumentar a sinapse via fatores neurotróficos, além de inibir em 20 dias a redução no número de neurônios piramidais do hipocampo, redução esta que é induzida pela susbtância trimetiltina. Estas ações provocam melhora da memória.
E por ultimo, um trabalho de revisão também deste ano mostrando que suco de uva, frutas vermelhas, azuis, pretas e roxas (berrys) mais as castanhas, nozes e amêndoas, são capazes de melhorar a sinalização neuronal, reduzindo a perda da memória natural da idade avançada, pelo seu alto potencial antioxidante.

Acho que era isso. Será que esqueci alguma coisa (hehehehahaha...)????

Forte abraço a todos.

Para quem quiser mais detalhes:

J Nutr;139(9):1813S-7S, 2009.
Cell Mol Neurobiol;29(4):523-31, 2009.
Toxicol Pathol 2004; 32; 527.
AJCN; 85: (2), 561-569, 2007.
Annu Rev Nutr;29:177-222, 2009.
Postado por Henrique F Soares às 07:29
Marcadores: memória

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pesquisadores identificam dieta capaz de proteger contra a doença de Alzheimer

2009-07-21 06:58:38



Uma dieta rica em legumes, nozes e peixes, mas com uma baixa quantidade de produtos lácteos e carnes com alto teor de gordura, pode ajudar a proteger contra a doença de Alzheimer, dizem pesquisadores.

Indivíduos idosos que mantinham esse padrão alimentar, apresentaram uma redução de 42% no risco relativo de desenvolver a doença de Alzheimer, diz a Dra. Yian Gu, da Universidade de Columbia (Estados Unidos). Os pesquisadores avaliaram sete nutrientes alimentares relacionados com a doença de Alzheimer: gorduras saturadas, gorduras monoinsaturadas , ácidos graxos omega-3, ácidos graxos omega-6, vitamina E, vitamina B12 e folato.

Um total de 2.136 pacientes idosos saudáveis e provenientes da cidade de Nova York (Estados Unidos), forneceram dados sobre os seus hábitos alimentares.Todos os participantes foram avaliados do ponto de vista neurológico e neuropsicológico. Um total de 251 pacientes desenvolveram a doença de Alzheimer ao longo dos quatro anos de seguimento clínico.

Após uma análise estatística detalhada, os pesquisadores descobriram que uma dieta rica em gorduras do tipo omega-3, omega-6, folato e vitamina E, mas com um baixo teor em gordura saturada e vitamina B12, foi fortemente associada a um risco menor de desenvolvimento da doença de Alzheimer.

A Dra. Gu disse que a descoberta relativa a vitamina B12 foi "surpreendente", uma vez que a deficiência deste nutriente está associada com risco de demência. No entanto, uma importante fonte alimentar da vitamina B12 é a carne, que é também apresenta uma grande concentração de gorduras saturadas, disse ela.

Fonte:American Academy of Neurology Meeting(2009).

www.portaldocoracao.com.br

domingo, 6 de setembro de 2009

Ovo é o principal alimento para produção de novas células

(07/02/2007)

No ovo estão contidas todas as substâncias necessárias à produção de novas células; pesquisas afirmam que a ‘colina’ é essencial para saúde do cérebro e previne contra o AVC (derrame).

A gema do ovo é o alimento que contém maior quantidade de colina - substância derivada de um aminoácido denominado serina (associada à sensação de bem-estar) -, entre os componentes da dieta comum.

Uma unidade tem cerca de 130 miligramas de colina, enquanto uma posta de 100 gramas de salmão tem 56 miligramas. O resultado de pesquisas feitas pelo Departament of Agriculture (EUA), constatou que nenhum alimento supera a gema do ovo em concentração de colina.

“Estima-se que a concentração circulante de colina duplica após a ingestão de uma refeição contendo dois ovos.” Diz o professor Cícero Galli Coimbra, do departamento de neurologia da Universidade Federal de São Paulo.

A colina forma parte da estrutura dos denominados fosfolipídeos, os quais poderiam ser descritos como a unidade estrutural da membrana das células. Em sentido figurado, é como se a colina fosse o “tijolo” utilizado na construção da estrutura da membrana celular. Todas as células que se formam em nosso organismo requerem fosfolípídeos, portanto, colina, para estruturação das membranas.

A colina é necessária para produção de novas células e para reparação das membranas celulares lesadas, que deve ser particularmente sensível à deficiência de colina, pois as células nervosas necessitam produzir mais quantidade de membrana celular do que qualquer outra célula.

A formação de novos neurônios pode ocorrer mesmo no cérebro de indivíduos de idade avançada, graças ao trabalho de neurocientistas suecos (1998).

As regiões responsáveis pela aquisição de novas informações, tais como hipocampo, são aquelas em que a neurogênese (formação de novos neurônios) é mais intensa, indicando a importância da colina sobre a preservação da memória.

“A produção de uma substância fundamental para o armazenamento de informações pelo hipocampo – a acetilcolina - requer a disponibilidade de colina na dieta.” Explica o especialista.

Há um composto derivado da colina denominado citicolina (ou CDP- colina), que constitui-se no único neuro-protetor até hoje demonstrado e confirmado contra as lesões provocadas pelo AVC (derrame).

Com a descoberta de que a produção de novos neurônios encontra-se presente mesmo em idade avançada, entende-se a colina pode ter um papel positivo nas seguintes situações: doenças em que a recuperação possa ser facilitada ou àquelas cuja progressão possa ser limitada pela neurogênese.

Dados concretos já existem em relação à prevenção de mal formações do sistema nervoso durante a vida intra-uterina, tais como anencefalia e espinha bífida. A colina consumida pela mãe pode influenciar o desenvolvimento cerebral do feto e do bebê, aumentando a formação de neurônios durante a gestação e a amamentação.

Isso pode exercer uma influência decisiva na sua capacidade de aprendizado futura e, portanto, na sua capacidade de competir por oportunidades no ambiente profissional quando adulto. Vários estudos já mostraram que a colina é tão ou mais importante do que o ácido fólico durante a gestação.

Pesquisas futuras devem demonstrar efeitos positivos da colina sobre a evolução de doenças neurodegenerativas, tais como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.

Isso porque o cérebro do idoso tem menor capacidade de captar a colina circulante, sendo mais sensível às conseqüências negativas de uma dieta pobre em colina.

07/02/2007

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Substância natural encontrada em morangos impulsiona memória de ratos saudáveis

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por : ksuyane
Autor : Dr. Niphon Nimboonchaj.

Este resumo foi traduzido de A natural chemical found in strawberries boosts memory in healthy mice.

Uma substância natural encontrada nos morangos fortalece a memória de ratos saudáveis.

Mães têm obrigado por muito tempo seus filhos a comerem frutas e vegetais.

Mas, uma vez que as crianças estão além da supervisão de suas mães, os legumes e verduras tão odiados frequentemente são associados às Barbies e bonecos dos Power Rangers. Agora, existe uma razão para fazer com que adolescentes comam mais frutas ou outras delícias coloridas.

Fisetin, uma substância natural normalmente encontrada nos morangos e outras frutas e vegetais, estimula o aumento e a longevidade da memória, conclui uma pesquisa do Salk Institute for Biological Studies (Instituto Salk para Estudos Biológicos) nesta semana da Edição Online dos Procedimentos da Academia Nacional das Ciências.

Duramente, um terço das pessoas na casa dos 60 ou mais sofrem com problemas de perda de memória.

Como a média de idade da população dos Estados Unidos da América tem aumentado, o número de pessoas que sofrem de Alzheimer e outras doenças mentais continua crescendo.

"Desde o desenvolvimento da compreensão básica sobre o uso de bioquímicos envolvendo a formação da memória, o objetivo da CNS é pesquisar na indústria farmacêutica e encontrar um medicamento oral e seguro que consiga ativar o exercício da memória, assim como o aumento da mesma." diz a autora Pamela Maher, PhD, uma pesquisadora do Laboratório de Neurobiologia Celular do Instituto Salk.

Maher alerta sobre os benefícios do efeito do Fisetin quando ela mostra uma coleção de substancias com ativos antioxidantes encontrados em muitas plantas, para suas habilidades neuro-protetoras em conjunto com modelos culturais de doenças neuro-degenerativas.

Maher concluiu que alguns dos componentes, incluindo o fisetin, provocavam a diferenciação e maturação das células neurológicas.

Ela explica "Isto nos sugeria que esses componentes deveriam ser particularmente benéficos, uma vez que eles não evitam a morte das células neurológicas, mas estão aptos a promover novas conexões entre células nervosas." Interessantemente a sinalização do caminho ativado pelo fisetin na diferenciação dos neurônios também influenciam na formação da memória, um processo neurológico chamado "potencialização de longo prazo" ou LTP.

LTP faz com que a memória fique armazenada no cérebro através de fortes conexões entre os neurônios. "Nós queremos encontrar maneiras de detectarmos efeitos do fisetin a longo prazo e na formação de memória em animais", Mather lembra. Desde que a experiência em hipopótamos brinca com a importância em estabelecer novas memórias, Maher, e os co-autores Tatsuhiro Akaishi e Kazuho Abe, ambos da Universidade Musashino em Tokyo, no Japão, extenderam o estudo e descobriram que o fisetin atua da mesma forma em ratos que usaram os mesmos métodos dos hipopótamos induzidos pelo LTP.

Explorando os efeitos do fisetin em um animal tão discriminado como os ratos, estes foram testados com dois objetos por um certo período de tempo. No dia seguinte, um dos objetos foi reposto por um novo. Se o rato se recordar do objeto do dia anterior, ele perderá menos tempo explorando o objeto antigo, e em vez disso, voltará sua atenção para o novo.

Ratos que tomaram uma dose única do fisetin, poderiam recordar melhor de objetos familiares. Na verdade, fisetin trabalha quase tão bem quanto rolipram, uma substancia conhecida e usada para aumentar a memória. Perda de memória causada por problemas neuro-degenerativos geralmente ocorrem junto à perda de neurônios, uma situação muito diferente daquela da saúde dos ratos.

O objetivo é frear a perda de neurônios. Por outro lado, medicamentos para aumentar a memória podem provocar sintomas do mal de Alzheimer.

As observações de que o fisetin protege e promove a sobrevivência dos neurônios e da memória na saúde dos ratos faz disso uma promessa para estudos adicionais. Mather acrescenta "Esta é a primeira vez que uma definição de produto natural foi caracterizada no nível molecular no sistema nervoso central e mostrada para aumentar ambos LTP in vitro e memória a longo-prazo in vitro."

"As boas noticias são de que o fisetin esta disponível nos morangos mas a má noticia é de que por causa do seu status de produto natural existem poucos interesses em investir financeiramente no desenvolvimento de testes clínicos associados à perda de memória, como o mal de Alzheimer, onde as opções de tratamento são geralmente limitadas", justifica Maher.

Além dos morangos, o fisetin também pode ser encontrado nos tomates, laranjas, maçãs, pêssegos, uvas, kiwis e cebolas.

Gingko biloba é rico em outras substâncias, porém não contém fisetin.

Enquanto comer morangos parece uma alternativa deliciosa, Maher previne que seria necessário comer aproximadamente 10 quilos por dia, para se obter um efeito positivo, o que parece ser muito além do desejado por um amante de morangos.

Pesquisa: Instituto Salk

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Composto em aipo e pimentões reduz inflamação cerebral

19 de maio de 2008

Um composto presente em grande quantidade no aipo, na camomila e nos pimentões reduz a inflamação cerebral e poderia ajudar as pessoas afetadas pelo mal de Alzheimer, de acordo com um artigo publicado hoje pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Uma equipe liderada por Saebyeol Jang, da Universidade de Illinois, acrescentou o composto conhecido como luteolina na água que durante 21 dias foi administrada aos ratos de laboratório e comprovou uma suavização das inflamações cerebrais induzidas.

Luteolina é um composto do grupo denominado flavonóides e que inclui uma série de estruturas químicas responsáveis pela cor e cheiro das plantas e que, durante anos, era conhecida por suas propriedades antioxidantes, anticancerígenas e antiinflamatórias.

Os pesquisadores estudaram a forma como a luteolina atua sobre as microgliais, células pequenas com núcleo alongado e prolongamentos curtos e irregulares, originários da medula óssea e que chegam ao sistema nervoso pelo sangue.

As microgliais são fagócitos, soldados mononucleares que defendem o sistema nervoso central e devoram os corpos que o atacam. Outros estudos anteriores demonstraram que os flavonóides ajudam a resistir à demência causada pela inflamação no cérebro em doenças como Alzheimer ou Creutzfeldt-Jakob, conhecida popularmente como a doença da vaca louca.

Para seu experimento, Saebyeol Jang e seus colaboradores no Programa de Imunologia Integrativa e Conduta usaram duas partes das células microgliais cultivadas, e descobriram que a luteolina reduz a inflamação causada por uma molécula de bactéria.

Durante 21 dias os pesquisadores administraram aos ratos água com luteolina e depois lhes injetaram um lipossacarídeo, um componente da membrana exterior de uma bactéria que o sistema de imunidade reconhece como patogênico, e, portanto, inicia o mecanismo defensivo da inflamação.

"O consumo de luteolina reduziu a inflamação induzida pelo lipossacarídeo dentro das quatro horas após a injeção", afirmou o artigo.

"Além disso, a luteolina diminuiu a indução da inflamação por lipossacarídeo no hipocampo, mas não no córtex ou no cerebelo".

Os autores concluíram que "a luteolina pode ser útil para aplacar a inflamação" do cérebro, e apontaram seu uso potencial no tratamento de tal condição em pacientes humanos.

EFE - Agência EFE - Todos os direitos reservados.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Ovo, um dos alimentos responsáveis pelo bom funcionamento cerebral - Por Patrícia Lopes - Equipe Brasil Escola

Ao contrário do que muitos pensavam, os cientistas descobriram nos anos de 1990, que os neurônios se reproduzem no decurso da vida. O processo de nascimento das novas células nervosas, que é chamado de neurogênese, pode ser estimulado através de alimentos, garantindo-lhe funções nobres, como a capacidade de memorizar e raciocinar.

A novidade é que a alimentação enriquecida com colina, nutriente presente na gema do ovo contribui para a neurogênese, já a clara contém a glutamina, essencial para constituir o DNA, ou seja, o material genético de novas células na massa cinzenta. Outra substância boa para a atividade cerebral é o ômega-3, o ácido graxo favorece a neurogênese e protege os já existentes. O nutriente pode ser encontrado em peixes, como salmão, sardinha, atum.

É importante também equilibrar a dieta com proteínas, gordura e carboidrato, uma vez que o cérebro gasta grande quantidade de glicose, que pode ser encontrada em pães, massas e arroz. Frutas e vegetais amarelos também são indicados, pois são fontes de betacaroteno, antioxidante eficaz contra o envelhecimento celular. Outras fontes de antioxidantes são: frutas vermelhas e castanhas, como nozes, amendoim, avelã.

As carnes, os grãos integrais, o leite e seus derivados são fontes de vitamina do complexo B, que auxilia a regulação da transmissão entre os neurônios.

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

Importância dos Alimentos na Saúde - Saúde e Bem Estar - Brasil Escola

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Alimentos Bons Para o Cérebro

Ao contrário do que muitos pensavam, os cientistas descobriram nos anos de 1990, que os neurônios se reproduzem no decurso da vida. O processo de nascimento das novas células nervosas, que é chamado de neurogênese, pode ser estimulado através de alimentos, garantindo-lhe funções nobres, como a capacidade de memorizar e raciocinar.

A novidade é que a alimentação enriquecida com colina, nutriente presente na gema do ovo contribui para a neurogênese, já a clara contém a glutamina, essencial para constituir o DNA, ou seja, o material genético de novas células na massa cinzenta.

Outra substância boa para a atividade cerebral é o ômega-3, o ácido graxo favorece a neurogênese e protege os já existentes. O nutriente pode ser encontrado em peixes, como salmão, sardinha, atum.

É importante também equilibrar a dieta com proteínas, gordura e carboidrato, uma vez que o cérebro gasta grande quantidade de glicose, que pode ser encontrada em pães, massas e arroz. Frutas e vegetais amarelos também são indicados, pois são fontes de betacaroteno, antioxidante eficaz contra o envelhecimento celular.

Outras fontes de antioxidantes são: frutas vermelhas e castanhas, como nozes, amendoim, avelã.

As carnes, os grãos integrais, o leite e seus derivados são fontes de vitamina do complexo B, que auxilia a regulação da transmissão entre os neurônios

FONTE: Brasil Escola

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Veja como preparar receitas que ajudam a memória

Frutas, ovos, grãos e peixes contêm substâncias benéficas ao funcionamento dos neurônios.

Em conseqüência, a memória é uma das funções cerebrais aperfeiçoadas.


TORTINHA COLORIDA DE SARDINHA COM OVOS

Ingredientes:

1 lata de sardinha
2 ovos
½ cebola picada
1 colher de sopa de pimentão vermelho
1 colher de sopa de pimentão amarelo
azeite de oliva
sal, orégano e tempero verde a gosto

Modo de Fazer:

Em uma frigideira antiaderente, coloque o azeite de oliva e refogue a cebola e a sardinha com uma pitada de sal e orégano.

Em outro recipiente, bata com um garfo os dois ovos, adicionando também um pouco de sal e orégano. Assim que a sardinha e a cebola estiverem bem refogadas, acrescente os pimentões e os ovos batidos. Baixe o fogo, deixe dourar de um lado e depois vire para dourar do outro.

Sirva a seguir, salpicando tempero verde por cima.

Sugestão: além dos pimentões, pode-se adicionar outros vegetais, como brócolis, cenoura e tomate.

Rendimento: de 1 a 2 porções.
Propriedades nutricionais: esta receita é rica em colina e ômega-3, nutrientes essenciais para o bom funcionamento do cérebro.

A colina é abundante na gema do ovo e o ômega-3, nos peixes como a sardinha, o salmão e o atum.

Os vegetais, além de conferirem cor e sabor, aumentam a quantidade de vitaminas e minerais da preparação.

MACARRÃO INTEGRAL COM MOLHO DE TOMATE

Ingredientes:

1 xícara de macarrão integral
2 tomates maduros sem pele picados
½ cebola picada
azeite de oliva
sal e ervas aromáticas a gosto

Modo de Fazer:

Cozinhe o macarrão em água fervente com uma pitada de sal e algumas gotas de azeite de oliva. Em uma panela à parte, refogue a cebola com o azeite, tempere com sal e ervas aromáticas a gosto. Acrescente o tomate, baixe o fogo até que ele se desmanche. Escorra a água do macarrão e sirva com o molho de tomate por cima.

Rendimento: 1 porção
Propriedades nutricionais: o macarrão integral, assim como os outros cereais integrais, é rico em vitaminas do Complexo B, importante para o fornecimento de energia e formação de neurotransmissores para o nosso cérebro. O tomate, além de possuir licopeno, um antioxidante natural que protege as células do nosso corpo, também possui fisetina, um fitoquímico que pode atuar beneficamente na memória.

SUCO COM FRUTAS DA MEMÓRIA

Ingredientes:

1 laranja ou ½ copo de suco de laranja
1 maça com casca
6 morangos

Modo de Fazer:

Higienizar bem todas as frutas, picar e bater tudo no liquidificador com um pouco de água e gelo.

Sugestão: pode-se acrescentar outras frutas com as mesmas propriedades, como o kiwi e a uva.

Rendimento: 2 copos
Propriedades nutricionais: essas frutas são ricas em fisetina, um fitoquímico que pode atuar beneficamente na memória.